A cútis verticis gyrata consiste em um transtorno congênito ou adquirido, que se caracteriza clinicamente pelo excesso de pele no couro cabeludo, originando dobras espessas e levando à diminuição de cabelos nos locais afetados. Foi primeiramente descrita em 1837, por Alibert.
O número de dobras no couro cabeludo pode varia de 2 a 10, que comumente são macias e esponjosas. Estas dobras não podem ser corrigidas fazendo pressão no local. Tipicamente surgem na região central e traseira da cabeça, porém podem afetar todo o couro cabeludo, em certos casos.
Este transtorno é classificado de acordo com a presença ou não de causa subjacente. Pode ser classificada em:
O diagnóstico é feito por meio da exclusão de outras desordens que levam a um quadro clínico semelhante.
O tratamento pode ser sintomático (conservador) ou cirúrgico. É importante ter cuidado com a higiene local, pois pode haver acumulo de secreções resultando em mau odor. O tratamento cirúrgico tem como objetivo melhorar a estética local.
A cirurgia pode ser feita por meio da ressecção total da lesão e enxertia; colocação de expansor na pele sadia e enxertia; ressecção parcial da parte volumosa da lesão.
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0021-75572002000100016&script=sci_arttext
http://en.wikipedia.org/wiki/Cutis_verticis_gyrata
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosEPG/EPG01434_01_O.pdf