Obesidade e o Câncer

A obesidade já é considerada um problema de saúde pública devido a sua grande incidência. A obesidade pode ser considerado como uma doença e seu desenvolvimento pode ser caracterizado por questões genéticas e devido a maus hábitos alimentares associado ao sedentarismo.

Qualquer tipo de obesidade é preocupante, mas aquela onde a gordura localiza-se na região abdominal é considerada a mais perigosa e com maior índice na probabilidade de desencadear câncer devido ao acúmulo de gordura sobre os órgãos da região do abdômen.

O organismo possui uma quantidade pequena de hormônios sexual masculino e feminino. Já é comprovado que em casos de obesidade os níveis desses hormônios sofrem alterações, gerando assim mais um fator complicante.

Pesquisas demonstram que a obesidade pode contribuir para a probabilidade de aumento de câncer. Por exemplo, pessoas com alto nível de obesidade apresentam alterações hormonais que contribuem para o aparecimento de células cancerígenas. Outro fator complicante é o tempo gasto para a digestão alimentar, pois, em pessoas obesas, o alimento leva um tempo maior para passar pelo intestino, aumentando a probabilidade do desenvolvimento de câncer no aparelho digestivo. Além disso, as células, inclusive as cancerígenas, se desenvolvem mais rapidamente quando a quantidade de calorias no corpo é maior.

A atividade física, raramente realizada por pessoas obesas, é uma das melhores maneiras de prevenção, pois, diminui o tempo de transito intestinal, contribui para o metabolismo dos alimentos e para a saúde corporal como um todo, diminuindo o potencial cancerígeno.

Autor: Cristiane Zoller