A paracoccidioidomicose cutânea é definida como uma micose sistêmica, grave, crônica e autóctone do continente americano, em especial da América Latina.
Tem como agente etiológico o fungo Paracoccidiodes brasiliensis, que apresenta dimorfismo térmico e que habita o solo na forma de micélia. Quando em temperaturas entre 35°C a 37°C, assume a forma leveduriforme, correspondendo à forma parasitária encontrada no hospedeiro. A reativação deste fungo pode ocorrer até anos após a infecção inicial.
Este tipo de infecção comumente é conquistada durante as duas primeiras décadas de vida, com pico de incidência entre 10 a 20 anos de idade. Contudo, as manifestações clínicas são mais evidentes em indivíduos entre 30 a 50 anos de idade, sendo os homens mais acometidos quando comparados às mulheres.
O agente entra no organismo pelo aparelho respiratório, sendo o pulmão o órgão mais afetado. A lesão pulmonar primária pode migrar, atingindo outros órgãos, em especial a pele e membranas mucosas, além de glândulas adrenais, rins, aparelho gastrointestinal, fígado, baço e sistema nervoso central.
Existem duas formas clínicas distintas da doença:
O diagnóstico é clínico e laboratorial. Neste último é possível identificar o agente causador da infecção, que pode ser evidenciado em fluídos biológicos ou tecidos. Exames de imagem, como radiografias torácicas, também podem ser feitos para auxiliar no diagnóstico.
O tratamento é feito com fármacos, incluindo a sulfametoxazol associada ao trimetropim, cetoconazol, fluconazol e anfotericina B.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracoccidioidomicose_cut%C3%A2nea
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962007000500003&script=sci_arttext
http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-pneumologia-320/paracoccidioidomicose-pulmonar-relato-caso-clinico-com-aspetos-90141146-casos-clinicos-2012
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1662